LOURIVAL AÇUCENA
Joaquim Eduvirges de Mello Açucena, ou Lourival
Açucena ou Lorênio (Natal, 17 de outubro de 1827 e faleceu em
Natal, em 28 de março de 1foi o primeiro poeta do Rio Grande do Norte
Sua poesia era ligada ao Romantismo, mas
tinha forte relação tardia com o Arcadismo.
Teve uma vida agitada e participava ativamente dos serões
boêmios de Natal.
Para visitar sua amada, chegava a atravessar o Rio Potenji a
nado e ainda andar algumas léguas até o município de São Gonçalo do Amarante,
onde ela morava.
Ficou preso por dois meses no Forte dos Reis Magos, acusado
de desfalque.
Figura emblemática em Natal, Lourival Açucena foi funcionário
público, juiz de paz, delegado de polícia, oficial de gabinete do Presidente da
Província, seresteiro, ator e poeta.
Como cantor, alcançou fama nos festejos religiosos, e chegou
a se apresentar em Pernambuco, recebendo aplausos.
Em 1853, representou o Capitão Lourival na peça O Desertor
Francês, e sua performance rendeu-lhe o apelido que carregaria por cinquenta
anos.
Escreveu para quase todos os jornais da cidade, mas não
chegou a publicar livro algum em vida.
Lourival casou-se por três vezes e teve 32 filhos (sendo
treze bastardos).
Morte e homenagens póstumas
Logo após sua morte, seus amigos fizeram um primeiro esforço
de reunião de todos os seus poemas, e publicaram a Poliantéia.
Mas foi Câmara Cascudo, com a colaboração do filho do poeta,
que produziu a antologia mais completa, chamada Versos, e publicada no ano
do centenário de Açucena, em 1927
FONTE – BLOG
ANTÔNIO MIRANDA
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